Entre o escrito, o previsto e o conservado: a documentação medieval nos arquivos algarvios
Gonçalo Melo da Silva/ Instituto de História Medieval
Resumo:
Em 1521, a quando a morte de D. Manuel, o Algarve contava com treze núcleos urbanos portuários. Neles estavam presentes vários poderes que garantiam o seu enquadramento administrativo, fiscal, militar, judicial e religioso. Circunstâncias que deixavam no ar, a promessa de uma documentação numerosa e diversificada. Todavia, cedo a consulta da bibliografia, a viagem aos arquivos e a leitura da documentação despertam o investigador para uma realidade mais complexa. Nesse sentido, pretendemos apresentar um breve relato sobre o trabalho desenvolvido nos arquivos
algarvios na ótica do historiador e uma reflexão sobre o corpus documental reunido, onde procuraremos ter presente a história custodial dos fundos consultados e as escassas informações conhecidas até ao momento sobre os processos de arrumação e organização a que a documentação recolhida foi submetida depois do período medieval, o que nos permitirá revelar as potencialidades e limitações da documentação reunida para o estudo da Idade Média algarvia.
Palavras-chave: História Urbana Medieval; Cidades portuárias; Poder concelhio; Arquivos concelhios
Nota biográfica:
Gonçalo Melo da Silva é Doutor em História Medieval e investigador contratado para a edição digital de fontes, sobretudo documentação concelhia, no Instituto de Estudos Medievais (IEM, NOVA FCSH). É co-investigador responsável do projeto Think big on small frontier towns: Alto Alentejo and Alta Extremadura leonesa (13th - 16th centuries) (PTDC/HAR-HIS/3024/2020), financiado pela FCT. Integra a equipa de outros projetos nacionais e internacionais e é membro da Cátedra UNESCO: O Património Cultural dos Oceanos. A sua tese de doutoramento intitula-se As Portas do Mar Oceano: Vilas e Cidades Portuárias do Algarve na Idade Média (1249-1521). A sua investigação centra-se na relação entre espaço e poder em contextos urbanos do
Portugal medieval, sobretudo em cidades portuárias, pequenas cidades e redes urbanas.
Gonçalo Melo da Silva/ Instituto de História Medieval
Resumo:
Em 1521, a quando a morte de D. Manuel, o Algarve contava com treze núcleos urbanos portuários. Neles estavam presentes vários poderes que garantiam o seu enquadramento administrativo, fiscal, militar, judicial e religioso. Circunstâncias que deixavam no ar, a promessa de uma documentação numerosa e diversificada. Todavia, cedo a consulta da bibliografia, a viagem aos arquivos e a leitura da documentação despertam o investigador para uma realidade mais complexa. Nesse sentido, pretendemos apresentar um breve relato sobre o trabalho desenvolvido nos arquivos
algarvios na ótica do historiador e uma reflexão sobre o corpus documental reunido, onde procuraremos ter presente a história custodial dos fundos consultados e as escassas informações conhecidas até ao momento sobre os processos de arrumação e organização a que a documentação recolhida foi submetida depois do período medieval, o que nos permitirá revelar as potencialidades e limitações da documentação reunida para o estudo da Idade Média algarvia.
Palavras-chave: História Urbana Medieval; Cidades portuárias; Poder concelhio; Arquivos concelhios
Nota biográfica:
Gonçalo Melo da Silva é Doutor em História Medieval e investigador contratado para a edição digital de fontes, sobretudo documentação concelhia, no Instituto de Estudos Medievais (IEM, NOVA FCSH). É co-investigador responsável do projeto Think big on small frontier towns: Alto Alentejo and Alta Extremadura leonesa (13th - 16th centuries) (PTDC/HAR-HIS/3024/2020), financiado pela FCT. Integra a equipa de outros projetos nacionais e internacionais e é membro da Cátedra UNESCO: O Património Cultural dos Oceanos. A sua tese de doutoramento intitula-se As Portas do Mar Oceano: Vilas e Cidades Portuárias do Algarve na Idade Média (1249-1521). A sua investigação centra-se na relação entre espaço e poder em contextos urbanos do
Portugal medieval, sobretudo em cidades portuárias, pequenas cidades e redes urbanas.