O Serviço Educativo do Arquivo Municipal de Lisboa em tempos de pandemia
Ana Brites, Ana Loureiro, Filipa Ferreira, Vitória Pinheiro/ Arquivo Municipal de Lisboa
Resumo:
Esta comunicação visa identificar as dificuldades sentidas pelos agentes educativos na realização de atividades durante a pandemia, em particular, pelo Serviço Educativo do Arquivo Municipal de Lisboa (AML). Ninguém podia antever que a pandemia COVID-19 viria a ser impulsionadora de mudança no ensino e na mediação cultural. São aqui abordadas as adaptações necessárias no processo de mudança para uma realidade até então desconhecida, com desafios que exigiam respostas rápidas e eficazes por parte das escolas e dos equipamentos culturais. As atividades educativas e culturais tinham que continuar a ser asseguradas. Para isso era preciso definir estratégias de ação de forma a prosseguir com as aprendizagens, a fomentar a participação cívica e a promover o pensamento crítico.
Palvras-chave: Educação, cultura, cidadania, pandemia
Comunicação
Notas biográficas:
Ana Brites
É licenciada em Animação Sociocultural pela Escola Superior de Educação (2012) e trabalha no Arquivo Municipal de Lisboa desde 2001 e no Serviço Educativo do Arquivo Municipal de Lisboa desde 2006 tendo colaborado para a sua criação e implementação. Possui o curso técnico profissional de Arquivo, ministrado pela BAD - Associação Portuguesa de Arquivistas, Bibliotecários e Documentalistas (2006), o que lhe permitiu trabalhar no tratamento documental de vários espólios à guarda do Arquivo Municipal de Lisboa, destacando o do Arquiteto José Luís Monteiro e os Livros de Consultas, Decretos e Avisos do reinado de D. José I. Desde a sua implementação (2017) que participa no DESCOLA, projeto de intervenção estratégica do município de Lisboa na relação entre a cultura e a educação criando e promovendo atividades com base no perfil do aluno do século XXI. Em 2019 participa em conjunto com outros mediadores culturais da Direção Municipal de Cultura e EGEAC na elaboração do Manifesto de Montemor-o-Novo onde se encontram expressas as linhas orientadoras do que se pretende para um trabalho de mediação cultural de excelência na cidade de Lisboa.
Ana Loureiro
Licenciada em Línguas e Literaturas Modernas – Estudos Portugueses e Ingleses pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa (2003) e detentora da pós-graduação em Técnicas Editoriais da mesma Faculdade (2005). Formadora de Português e Inglês, de 2007 a 2014, no Centro de Formação Profissional da Amadora (IEFP), de Linguagem e Comunicação ministrada no ex-CNO, atual CQEP, da Câmara Municipal de Lisboa e o módulo Cultura Administrativa na Escola do Regimento de Sapadores Bombeiros no âmbito de cursos de promoção na carreira de Bombeiro Sapador. Trabalha ainda como revisora e tradutora. Funcionária da Câmara Municipal de Lisboa desde 1996, onde, atualmente, exerce a categoria de técnica superior.
Ingressou na equipa do Serviço Educativo do Arquivo Municipal de Lisboa em 2018, em rede colaborativa, e, desde então, que faz parte da equipa na criação de conteúdos e dinamização de atividades, visando a captação de novos públicos.
Filipa Ferreira
É licenciada em História, variante História da Arte pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa (1996) e trabalha no Serviço Educativo do Arquivo Municipal de Lisboa desde 2006. Entre 1999 e 2002 foi adjunta para os Assuntos Culturais no Gabinete do Primeiro-Ministro Eng. António Guterres. A partir de 2002 até 2006 integrou a equipa do Serviço Educativo do Museu Calouste Gulbenkian. Técnica Superior de História da Câmara Municipal de Lisboa (CML) desde 2006 tendo colaborado na implementação do Serviço Educativo do Arquivo Municipal de Lisboa. Entre 2009 e 2013, foi assessora do Diretor Municipal de Cultura da Câmara Municipal de Lisboa e desde outubro de 2013 integrou novamente a equipa do Serviço Educativo do Arquivo Municipal de Lisboa, onde tem desenvolvido projetos de mediação cultural com escolas e outras instituições da cidade. A partir de 2019 integra o grupo URBACT Access – Culture for All, rede que reúne oito capitais europeias - Amsterdão, Dublin, Lisboa, Londres, Riga, Sófia, Tallinn e Vilnius – que têm como objetivo abrir a cultura a todos os cidadãos através de um trabalho de colaboração em políticas culturais inclusivas e em Lisboa incide no território da freguesia de Santa Clara. Colabora desde janeiro 2018 com a plataforma online património.pt escrevendo regularmente sobre mediação cultural e serviços educativos.
Vitória Pinheiro
Licenciada em História variante História da Arte (1992) e especialização na vertente ensino (1993) da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Técnica superior da Câmara Municipal de Lisboa (CML) desde 2002, tendo desenvolvido o seu trabalho no Arquivo Municipal de Lisboa na criação, implantação e desenvolvimento de um serviço educativo. Participa desde o seu início no DESCOLA, projeto dirigido ao público escolar criado pela CML na área da intervenção estratégica do município de Lisboa para a ligação entre a cultura e a educação.
Ana Brites, Ana Loureiro, Filipa Ferreira, Vitória Pinheiro/ Arquivo Municipal de Lisboa
Resumo:
Esta comunicação visa identificar as dificuldades sentidas pelos agentes educativos na realização de atividades durante a pandemia, em particular, pelo Serviço Educativo do Arquivo Municipal de Lisboa (AML). Ninguém podia antever que a pandemia COVID-19 viria a ser impulsionadora de mudança no ensino e na mediação cultural. São aqui abordadas as adaptações necessárias no processo de mudança para uma realidade até então desconhecida, com desafios que exigiam respostas rápidas e eficazes por parte das escolas e dos equipamentos culturais. As atividades educativas e culturais tinham que continuar a ser asseguradas. Para isso era preciso definir estratégias de ação de forma a prosseguir com as aprendizagens, a fomentar a participação cívica e a promover o pensamento crítico.
Palvras-chave: Educação, cultura, cidadania, pandemia
Comunicação
Notas biográficas:
Ana Brites
É licenciada em Animação Sociocultural pela Escola Superior de Educação (2012) e trabalha no Arquivo Municipal de Lisboa desde 2001 e no Serviço Educativo do Arquivo Municipal de Lisboa desde 2006 tendo colaborado para a sua criação e implementação. Possui o curso técnico profissional de Arquivo, ministrado pela BAD - Associação Portuguesa de Arquivistas, Bibliotecários e Documentalistas (2006), o que lhe permitiu trabalhar no tratamento documental de vários espólios à guarda do Arquivo Municipal de Lisboa, destacando o do Arquiteto José Luís Monteiro e os Livros de Consultas, Decretos e Avisos do reinado de D. José I. Desde a sua implementação (2017) que participa no DESCOLA, projeto de intervenção estratégica do município de Lisboa na relação entre a cultura e a educação criando e promovendo atividades com base no perfil do aluno do século XXI. Em 2019 participa em conjunto com outros mediadores culturais da Direção Municipal de Cultura e EGEAC na elaboração do Manifesto de Montemor-o-Novo onde se encontram expressas as linhas orientadoras do que se pretende para um trabalho de mediação cultural de excelência na cidade de Lisboa.
Ana Loureiro
Licenciada em Línguas e Literaturas Modernas – Estudos Portugueses e Ingleses pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa (2003) e detentora da pós-graduação em Técnicas Editoriais da mesma Faculdade (2005). Formadora de Português e Inglês, de 2007 a 2014, no Centro de Formação Profissional da Amadora (IEFP), de Linguagem e Comunicação ministrada no ex-CNO, atual CQEP, da Câmara Municipal de Lisboa e o módulo Cultura Administrativa na Escola do Regimento de Sapadores Bombeiros no âmbito de cursos de promoção na carreira de Bombeiro Sapador. Trabalha ainda como revisora e tradutora. Funcionária da Câmara Municipal de Lisboa desde 1996, onde, atualmente, exerce a categoria de técnica superior.
Ingressou na equipa do Serviço Educativo do Arquivo Municipal de Lisboa em 2018, em rede colaborativa, e, desde então, que faz parte da equipa na criação de conteúdos e dinamização de atividades, visando a captação de novos públicos.
Filipa Ferreira
É licenciada em História, variante História da Arte pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa (1996) e trabalha no Serviço Educativo do Arquivo Municipal de Lisboa desde 2006. Entre 1999 e 2002 foi adjunta para os Assuntos Culturais no Gabinete do Primeiro-Ministro Eng. António Guterres. A partir de 2002 até 2006 integrou a equipa do Serviço Educativo do Museu Calouste Gulbenkian. Técnica Superior de História da Câmara Municipal de Lisboa (CML) desde 2006 tendo colaborado na implementação do Serviço Educativo do Arquivo Municipal de Lisboa. Entre 2009 e 2013, foi assessora do Diretor Municipal de Cultura da Câmara Municipal de Lisboa e desde outubro de 2013 integrou novamente a equipa do Serviço Educativo do Arquivo Municipal de Lisboa, onde tem desenvolvido projetos de mediação cultural com escolas e outras instituições da cidade. A partir de 2019 integra o grupo URBACT Access – Culture for All, rede que reúne oito capitais europeias - Amsterdão, Dublin, Lisboa, Londres, Riga, Sófia, Tallinn e Vilnius – que têm como objetivo abrir a cultura a todos os cidadãos através de um trabalho de colaboração em políticas culturais inclusivas e em Lisboa incide no território da freguesia de Santa Clara. Colabora desde janeiro 2018 com a plataforma online património.pt escrevendo regularmente sobre mediação cultural e serviços educativos.
Vitória Pinheiro
Licenciada em História variante História da Arte (1992) e especialização na vertente ensino (1993) da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Técnica superior da Câmara Municipal de Lisboa (CML) desde 2002, tendo desenvolvido o seu trabalho no Arquivo Municipal de Lisboa na criação, implantação e desenvolvimento de um serviço educativo. Participa desde o seu início no DESCOLA, projeto dirigido ao público escolar criado pela CML na área da intervenção estratégica do município de Lisboa para a ligação entre a cultura e a educação.