Serviço Educativo do Arquivo Distrital de Évora: a missão e a prática
Jorge Janeiro/ Arquivo Distrital de Évora
Resumo:
A fruição do património cultural é uma das componentes da construção da identidade individual e coletiva. Portugal acompanhou as tendências incentivadoras do fortalecimento da identidade nacional. Como consequência, multiplicaram-se os equipamentos culturais, tais como os arquivos distritais, que têm como missão “Promover o conhecimento e a fruição do património arquivístico de que [são depositários], bem como do existente na respetiva área geográfica de intervenção, autonomamente ou em colaboração com outras entidades”. No Arquivo Distrital de Évora esta competência tem-se materializado em visitas de estudo, exposições e mostras documentais (físicas e virtuais), divulgação do documento em destaque e do documento do mês, divulgação de documentos em rubricas (curiosidades, “Olha o que eu encontrei!”), publicação de boletim eletrónico, realização, participação e concessão de apoio institucional a eventos como conferências ou colóquios, cedência de imagens e criação de itinerários turísticos (Roteiro da Vinha e do Vinho; Roteiro Literário). Estas atividades foram sendo concretizadas ao longo do tempo de forma relativamente espontânea. Porém, numa época em que a comunicação e a programação cultural se tornaram elementos centrais nas organizações é indispensável profissionalizar esta dimensão, fundamental para a sociedade, pelo que os arquivistas não a devem desvalorizar face às competências técnicas arquivísticas.
Palavras-chaves: Serviço Educativo; Identidade; Fruição cultural; Património arquivístico
Comunicação
Nota biográfica:
Jorge Janeiro – Nasceu em Moura em 1983, é casado e tem 4 filhos. Licenciado em História (2005), pós-graduado (2007) e mestre (2009) em Ciências da Informação e da Documentação pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Detentor do Curso de Estudos Avançados em Gestão Pública pelo Instituto Nacional de Administração (2009). Mestre em Administração Pública pelo Instituto Universitário de Lisboa (2011). Detentor do Diploma de Especialização em Políticas Públicas (2013) e do FORGEP (2016) pelo Instituto Nacional de Administração. Doutorando em História Contemporânea na Universidade de Évora. Estagiário de História na Câmara Municipal de Oeiras (2006). Consultor na área dos arquivos da Universidade Nova de Lisboa (2007-2009). Técnico superior na Direção-Geral de Informática e Apoio aos Serviços Tributários e Aduaneiros (2009-2010), na área da segurança informática, e na Direção-Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas (2010-2014), na área de apoio à administração. Diretor do Arquivo Distrital de Évora desde 2014. Para além da gestão deste Serviço tem participado em diversos projetos da DGLAB e desenvolvido uma intensa atividade de dinamização da Rede de Arquivos do Alentejo - Distrito de Évora. Autor de estudos de História, de Administração Pública e de Arquivística.
Jorge Janeiro/ Arquivo Distrital de Évora
Resumo:
A fruição do património cultural é uma das componentes da construção da identidade individual e coletiva. Portugal acompanhou as tendências incentivadoras do fortalecimento da identidade nacional. Como consequência, multiplicaram-se os equipamentos culturais, tais como os arquivos distritais, que têm como missão “Promover o conhecimento e a fruição do património arquivístico de que [são depositários], bem como do existente na respetiva área geográfica de intervenção, autonomamente ou em colaboração com outras entidades”. No Arquivo Distrital de Évora esta competência tem-se materializado em visitas de estudo, exposições e mostras documentais (físicas e virtuais), divulgação do documento em destaque e do documento do mês, divulgação de documentos em rubricas (curiosidades, “Olha o que eu encontrei!”), publicação de boletim eletrónico, realização, participação e concessão de apoio institucional a eventos como conferências ou colóquios, cedência de imagens e criação de itinerários turísticos (Roteiro da Vinha e do Vinho; Roteiro Literário). Estas atividades foram sendo concretizadas ao longo do tempo de forma relativamente espontânea. Porém, numa época em que a comunicação e a programação cultural se tornaram elementos centrais nas organizações é indispensável profissionalizar esta dimensão, fundamental para a sociedade, pelo que os arquivistas não a devem desvalorizar face às competências técnicas arquivísticas.
Palavras-chaves: Serviço Educativo; Identidade; Fruição cultural; Património arquivístico
Comunicação
Nota biográfica:
Jorge Janeiro – Nasceu em Moura em 1983, é casado e tem 4 filhos. Licenciado em História (2005), pós-graduado (2007) e mestre (2009) em Ciências da Informação e da Documentação pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Detentor do Curso de Estudos Avançados em Gestão Pública pelo Instituto Nacional de Administração (2009). Mestre em Administração Pública pelo Instituto Universitário de Lisboa (2011). Detentor do Diploma de Especialização em Políticas Públicas (2013) e do FORGEP (2016) pelo Instituto Nacional de Administração. Doutorando em História Contemporânea na Universidade de Évora. Estagiário de História na Câmara Municipal de Oeiras (2006). Consultor na área dos arquivos da Universidade Nova de Lisboa (2007-2009). Técnico superior na Direção-Geral de Informática e Apoio aos Serviços Tributários e Aduaneiros (2009-2010), na área da segurança informática, e na Direção-Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas (2010-2014), na área de apoio à administração. Diretor do Arquivo Distrital de Évora desde 2014. Para além da gestão deste Serviço tem participado em diversos projetos da DGLAB e desenvolvido uma intensa atividade de dinamização da Rede de Arquivos do Alentejo - Distrito de Évora. Autor de estudos de História, de Administração Pública e de Arquivística.